terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Nas cercanias do silêncio.

Sonhei que era Francisco Cabeça de Passarinho.

Não era chicoteado por nenhum Reinhold,
Mas beijado por SP-Babilônia
e paguei o preço por saber o que sei,
perdido em Freienwalde
em busca do Gólgota.

Gólgota!

A única certeza.

Tão certa como o cuidador
que arrebanha desprovidos cordeiros
ao morticínio da vida eterna.

Resta

aceitar

que a primeira mulher esta por perto
e a virgem não sufocará a cobra.

Há um tempo
para cada coisa abaixo dos céus.
Há tempo para plantar
e para colher.
Há tempo para atirar pedras
e para ajuntá-las.
Estou no tempo
para recebê-las.

Não conheço

o tempo

que virá.

Não reclamarei do café.
Ainda.

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