em parceria com o grande Luiz Felipe Macalé
Tropecei em nosso amor no meio do bar. Pedi desculpas e ainda paguei uma cerveja. Desinteressado, sentei no banco ao lado e, entre goles, vomitei o meu passado. Passei mal de verdade. Me recompus sem ninguém notar e voltei para o singelo compasso do meu samba sincopado. Qual não foi minha surpresa ao saber que você também sambava. Revigorado, aquele que antes tropeça, era quem agora rodopiava. Não entendemos o enredo e sucumbimos em pés descalços num palco iluminado. Nos embriagamos de amor e aos tropeços saímos do bar.
Esse mauro tem muitos contos não contados que estão nos litrões e nas fichas de jukebox
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