quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

DO MIRANTE

Em Ipanema eu mirava.
Mirava a bunda.

Cidade maravilhosa,
Mais maravilhosa a bunda.

Imponente bunda.
Minusculo biquíni!

Então, eu me perguntava: 
Como tudo isso cabe naquilo?

2 comentários:

  1. Devemos pensar num sentido entre Ipanema e o mirante, e o "caber naquilo"?

    É essa a poesia que carrega algo para além do óbvio?

    E a arte então, a sua liberdade está também na sua multiplicidade de significações? rs

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  2. Então: Deixo o sentido por sua conta. Odeio ir no museu e ter que usar o catalogo para desvendar os sentidos. O lance é a brincadeira. O interstício. O que nasce entre o que eu escrevi e o que você lê. Poesia bem feita sempre carrega algo para além do óbvio e é isso que faz dela poesia. Liberdade é poder voar mesmo oprimido pelas grades. ler poesia é libertador. Estou muito grato por vc sempre acompanhar o trabalho literário desse amigo aqui.

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