Estrangeiro na grande
cidade,
Desceu o caipira na
estação
Em busca de uma tal
de Felicidade.
De campos Elísios à
República desvendou a desolação,
Conheceu céu e
inferno.
Viveu num mesmo dia primavera,
verão, outono e inverno.
Não conseguiu
aguentar o paraíso sem Consolação.
Triste verdade!
Impossível segurar
essa Barra Funda.
O negócio é desistir
da Liberdade.
De cair o cu da
bunda!
Seguiu a trilha das
pedras na selva de asfalto.
Olhos plantados na
dúvida de ficar ou partir.
Em seu trajeto
nenhuma conquista,
nenhuma vitória,
nenhum ponto alto.
É a perversidade o
que faz você desistir.
Nada para descansar a
vista.
Oprimido pela margem,
Em plena
segunda-feira afrouxou.
Não cogitou nenhuma
repescagem.
Jogou-se na marginal
e nunca mais voltou.
mas que bonito isso daí que você escreveu! Não fazia ideia João
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